Ricardo Funch é o substituto de Paulo Thiago no UFC 142
Brasileiro retorna ao Ultimate, onde perdeu nas duas vezes que lutou

derrotas na carreira (Foto: Divulgação)
Ricardo Funch é brasileiro, mora atualmente em Ludlow, Massachusetts (EUA), e já lutou em duas oportunidades no Ultimate. No UFC 107, em 2009, perdeu para Johny Hendricks na decisão dos jurados. E em 2010, no UFC 115, foi finalizado por Claude Patrick com uma guilhotina. Depois, foi dispensado e venceu Ryan Quinn no Premier FC, no último dia 3.
Com a entrada de Funch no card, resta apenas um substituto para Stanislav Nedkov. O búlgaro estava escalado para lutar contra o brasileiro Fábio Maldonado, que segue aguardando um novo oponente.
Confira o card atualizado do UFC 142:
CARD PRINCIPAL
José Aldo Jr. x Chad Mendes
Vitor Belfort x Anthony Johnson
Edson Barboza Jr. x Terry Etim
Rousimar "Toquinho" Palhares x Mike Massenzio
Erick Silva x Carlo Prater
CARD PRELIMINAR
Thiago Tavares x Sam Stout
Mike Pyle x Ricardo Funch
Fábio Maldonado x adversário a ser definido
Felipe "Sertanejo" Arantes x Antonio "Pato" Carvalho
Yuri "Marajó" Alcântara x Michihiro Omigawa
Edinaldo "Lula" Oliveira x Gabriel "Napão" Gonzaga
Minotauro planeja retorno para terceira edição do UFC no Rio
Sem dar desculpas, lutador explicou que tentou finalizar Mir por reflexo,
depois de o árbitro Herb Dean mandar ele parar de baRio de Janeiro
Rodrigo Minotauro não precisou passar por cirurgia após sofrer uma fratura no
úmero do braço direito durante o UFC 140, no dia 10, quando foi finalizado com
uma kimura por Frank Mir (assista ao lado). O brasileiro
começou o tratamento utilizando uma tala ajustável de plástico, que o permite
movimentar o cotovelo direito. A previsão de retorno estipulada pelo médico
Itamura, que o atendeu em Los Angeles, é de no máximo nove meses, e o ex-campeão
interino dos pesados do Ultimate já faz planos para o futuro:
- Vou recuperar meu braço quebrado e partir para a próxima, provavelmente no
segundo UFC Rio de 2012. (...) Tenho certeza que ainda vou lutar muitos anos de
minha vida, luto porque gosto e me sinto em uma das melhores fases da minha
carreira - escreveu Minotauro em seu blog.
A
possibilidade de um terceiro evento do UFC no Rio de Janeiro, o segundo em 2012,
foi revelada pelo secretário de Turismo da Cidade Maravilhosa, Antonio Pedro
Figueira de Mello. Segundo ele, o UFC Rio III seria no segundo semestre.
Ainda sobre a luta com Mir, Minotauro explicou por que tentou dar uma
guilhotina no americano ao invés de continuar batendo, já que o rival estava
praticamente nocauteado.
- No ultimo sábado, lutei e perdi por finalização pela primeira vez na minha
carreira, foi uma sensação muito ruim, mas faz parte do esporte. Tudo o que
acontece dentro de uma luta é muito rápido, e o lutador age mais por reflexo e
extinto do que por raciocínio. Eu sei que errei ao tentar finalizar uma luta que
já parecia ganha por nocaute, mas, quando Frank Mir estava praticamente
nocauteado, escutei o juiz (Herb Dean) me pedir para parar de bater na nuca. Foi
exatamente aí que parti para tentar o estrangulamento. O Mir se recuperou e me
finalizou com méritos. Olhei o replay e não estava batendo na nuca de Mir, e sim
ao lado da cabeça, aonde é permitido. Mas não estou aqui para dar desculpas,
perdi - reconheceu.
Rodrigo Minotauro coloca nova tala (Foto:
Reprodução/Twitter)
Mesmo com a derrota, Minotauro conseguiu encontrar boas coisas no UFC 140.
Primeiro, percebeu que segue com moral enorme diante dos dirigentes. E em
segundo, pôde comemorar a importante vitória de Rogério Minotouro, seu
irmão.
- Agradeço muito a todos e ao tratamento vip que o chefe (Dana White) me deu.
Ainda no Canadá, Dana me dizia: “Nog, não vamos economizar em nada, você terá os
melhores especialistas para que volte logo e bem”. Minha alegria no UFC 140
ficou por conta da excelente vitória do meu irmão. Minotouro foi o primeiro
lutador a derrotar o Tio Ortiz no primeiro round, e o Tito vinha de vitória
sobre o duro Ryan Bader.ter na nuca

Rodrigo Minotauro não precisou passar por cirurgia após sofrer uma fratura no úmero do braço direito durante o UFC 140, no dia 10, quando foi finalizado com uma kimura por Frank Mir (assista ao lado). O brasileiro começou o tratamento utilizando uma tala ajustável de plástico, que o permite movimentar o cotovelo direito. A previsão de retorno estipulada pelo médico Itamura, que o atendeu em Los Angeles, é de no máximo nove meses, e o ex-campeão interino dos pesados do Ultimate já faz planos para o futuro:
- Vou recuperar meu braço quebrado e partir para a próxima, provavelmente no segundo UFC Rio de 2012. (...) Tenho certeza que ainda vou lutar muitos anos de minha vida, luto porque gosto e me sinto em uma das melhores fases da minha carreira - escreveu Minotauro em seu blog.
A possibilidade de um terceiro evento do UFC no Rio de Janeiro, o segundo em 2012, foi revelada pelo secretário de Turismo da Cidade Maravilhosa, Antonio Pedro Figueira de Mello. Segundo ele, o UFC Rio III seria no segundo semestre.
Ainda sobre a luta com Mir, Minotauro explicou por que tentou dar uma guilhotina no americano ao invés de continuar batendo, já que o rival estava praticamente nocauteado.
- No ultimo sábado, lutei e perdi por finalização pela primeira vez na minha carreira, foi uma sensação muito ruim, mas faz parte do esporte. Tudo o que acontece dentro de uma luta é muito rápido, e o lutador age mais por reflexo e extinto do que por raciocínio. Eu sei que errei ao tentar finalizar uma luta que já parecia ganha por nocaute, mas, quando Frank Mir estava praticamente nocauteado, escutei o juiz (Herb Dean) me pedir para parar de bater na nuca. Foi exatamente aí que parti para tentar o estrangulamento. O Mir se recuperou e me finalizou com méritos. Olhei o replay e não estava batendo na nuca de Mir, e sim ao lado da cabeça, aonde é permitido. Mas não estou aqui para dar desculpas, perdi - reconheceu.

Mesmo com a derrota, Minotauro conseguiu encontrar boas coisas no UFC 140. Primeiro, percebeu que segue com moral enorme diante dos dirigentes. E em segundo, pôde comemorar a importante vitória de Rogério Minotouro, seu irmão.
- Agradeço muito a todos e ao tratamento vip que o chefe (Dana White) me deu. Ainda no Canadá, Dana me dizia: “Nog, não vamos economizar em nada, você terá os melhores especialistas para que volte logo e bem”. Minha alegria no UFC 140 ficou por conta da excelente vitória do meu irmão. Minotouro foi o primeiro lutador a derrotar o Tio Ortiz no primeiro round, e o Tito vinha de vitória sobre o duro Ryan Bader.ter na nuca
White compara luta de Shogun a clássico do boxe: 'Top 3 do MMA'
Presidente do UFC lembra de Muhammad Ali x Joe Frazier 3, mas faz ressalva de que combate sangrento seria forte demais para TV aberta
O presidente do UFC, Dana White, não se conteve ao elogiar a batalha de cinco rounds entre Dan Henderson e Maurício "Shogun" Rua, vencida pelo americano no UFC 139, neste sábado, em San Jose (EUA). O combate, que recebeu o prêmio de "Luta da Noite" junto ao confronto entre Wanderlei Silva e Cung Le, foi considerada pelo chefão do Ultimate como uma das melhores de todos os tempos.
- Sem dúvida, é uma das três melhores lutas da história do MMA. Essa foi a nossa Ali x Frazier 3, foi inacreditável - declarou White, comparando o combate à histórica luta de 14 rounds entre Muhammad Ali e o recém-falecido Joe Frazier em 1975, apelidada de "Thrilla in Manilla" por ter acontecido em Manilla, nas Filipinas.
O presidente do Ultimate foi além e afirmou que teria dado um empate na luta - segundo ele, Shogun venceu o último round por 10 a 8. Os três árbitros laterais marcaram vitória por 48 a 47 de Henderson, o que indica três rounds vencidos pelo americano por 10 a 9 e dois pelo brasileiro pelo mesmo placar.
Dan Henderson ataca Mauricio 'Shogun' Rua no evento principal do UFC 139 (Foto: AP)
Todavia, White garantiu que não estava arrependido de ter colocado Júnior Cigano e Cain Velásquez na estreia do UFC em rede de TV aberta nos EUA, em vez de ter o empolgante combate entre Shogun e Henderson. O chefão deu a entender que o nível de agressão e ferimentos da luta deste sábado seriam demais para o primeiro contato com o grande público leigo no MMA.
- Se esta luta que aconteceu hoje fosse na TV aberta pela primeira vez na história, eu não estaria bem nos próximos cinco ou seis dias. Temos de entrar aos poucos. Vivemos numa bolha que o resto do mundo não entende. Ainda estamos no processo de educar as massas sobre o esporte. Nós apreciamos o que esses caras passaram, mas o resto do mundo diria (expressão assustada): "Oh meu Deus, o que foi isso?" - explicou o presidente do Ultimate.
